sexta-feira, 20 de maio de 2011

Entrevista: professor Anderson Alves Ribeiro

Por Vanessa Freiberger e Jéssica Amroginski (Engenharia Ambiental e Energias Renovávais/ Erechim)


Conforme informa o Lattes, Anderson André Genro Alves Ribeiro possui graduação em Física pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (1999) e doutorado em Física pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (2005). Atualmente, é professor adjunto da Universidade Federal da Fronteira Sul - Campus Erechim. Tem formação na área de Teoria Geral de Partículas e Campos.


O professor Anderson é também coordenador do Curso de Engenharia Ambiental e Energias Renováveis. Em entrevista ao projeto Comunica, ele respondeu questões pertinentes ao curso, sua carreira e perspectivas da Universidade.



Comunica: O senhor tem formação em Física. Como é a atuação na área de Engenharia? Há uma relação direta, sobretudo no caso da ambiental?

Minha atuação na engenharia já vem desde 2005, quando lecionei na UFRGS para os cursos de Engenharia Química e Engenharia Elétrica, e depois na Unisinos, onde lecionava para Engenharia Elétrica e Engenharia da Computação. A física, assim como a matemática, é o conhecimento básico de todas engenharias. No caso da ambiental, além destas, a química e a biologia entram como fundamentos. Esta é a ligação da física com a engenharia, como ciência de base, um dos alicerces.


Comunica: Qual é o seu papel como coordenador do curso?

O coordenador do curso tem uma função pedagógica, de acompanhar as atividades de ensino do curso e garantir que as orientação do Projeto Pedagógico do Curso estejam sendo cumpridas e de acompanhar o processo de ensino-aprendizagem dos alunos. Nesta tarefa, o coordenador é auxiliado pelo Núcleo Docente Estruturante do Curso. Além desta, tem uma tarefa administrativa de organização do colegiado do curso e das avaliações de pedidos de transferência, de aproveitamentos, de planejamento das atividades e da estrutura para suas execuções e diversas outras atividades diárias do curso.


Comunica: Quais as expectativas do curso de Engenharia Ambiental?

O curso tem um grande potencial. Duas são as razões principais para esta afirmação: a) O Brasil está numa fase de crescimento econômico e de expansão em todas as áreas, este fato já foi noticiado em muitos jornais e mesmo pelo nosso reitor na abertura da semana acadêmica. Este crescimento necessita fortemente de engenheiros, de todas as áreas, pois o desenvolvimento tecnológico e suas consequências aumentam a demanda por estes profissionais. b) O curso de Engenharia Ambiental é novo em relação a outras engenharias, desta forma a necessidade por estes profissionais é ainda maior, principalmente neste cenário de crescimento onde a degradação ambiental e a necessidade de controle e tratamento de resíduos é maior. Desta forma, a expectativa é que o curso cresça, que tenha programas de pós-graduação associados. Claro que isto demanda tempo, não será da noite para o dia.


Comunica: O corte de verbas(março 2011) afetou de alguma forma o curso?

O curso não foi diretamente afetado pelos cortes de orçamento, uma vez que apenas as despesas administrativas, com diárias e passagens, foram afetadas de maneira mais forte. O impacto que pode haver é na questão de novos concursos, que também tem restrição. Porém a Universidade, na figura de sua administração superior, está buscando alternativas e temos uma certa tranquilidade, pois a UFFS tem garantido pela sua lei de criação a contratação de muitos professores ainda.


Comunica: A UFFS possui algum vínculo/parceria com alguma empresa que possa oferecer trabalho nesta área?

A UFFS, através do Setor de Estágios, está buscando convênios para o oferecimento de estágios para seus alunos.


Comunica: O que falta melhorar na estrutura, para garantir um melhor ensino aos acadêmicos? 


A Universidade está em fase de implantação, de forma que muitas coisas ainda não estão ótimas. Porém, estamos trabalhando muito para garantir o melhor ensino para os acadêmicos, fazendo convênios para utilização de espaços de que ainda não dispomos. O que falta está sendo projetado e planejado, como os prédios próprios, as instalações dos laboratórios, da moradia estudantil e o restaurante universitário. O prédio principal já está em construção, os prédios dos laboratórios já foram licitados e estão aguardando o licenciamento ambiental para o início das obras, enquanto que os outros prédios já estão em fase final de projeto para licitação.

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