Por Yan Cleiton Bergozza (agronomia)
Após a paralisação ocorrida no dia 19 (terça-feira), a Associação dos Docentes Erechim (ADUFFS/Erechim), vinculada à Seção Sindical dos Professores da UFFS (SINDUFFS), realizou ontem (20) uma assembleia de docentes da UFFS, que ocorreu simultaneamente em todos os campi. A pauta era a adesão, ou não, à greve nacional das universidades federais, que já está ocorrendo em mais de 90% destas há cerca de um mês.
Com maioria dos votos, o Campus Erechim (assim como os campi de Cerro Largo e Chapecó) decidiu pela deflagração local da greve nacional.
A SINDUFFS é filiada ao Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (ANDES – SN), que conta com uma pauta (nacional) para a greve dos docentes. As principais reivindicações foram divididas em dois eixos:
1º eixo: A) Reajuste salarial. B) Plano de carreira, que segundo o Professor Cássio Cunha Soares, “é o pior plano dos serviços públicos”.
2º eixo: Condições de trabalho. O Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais (Reuni), que teve início em 2008, foi aderido por todas as universidades federais. Porém, a expansão universitária vem sendo desenvolvida sem a estrutura necessária para suportá-la, e sem qualidade.
Para além dessas reivindicações, a SINDUFFS expõe outros pontos de pauta para serem incorporados à mobilização da UFFS: A) Gestão democrática, ou seja, os professores se pronunciam contra a forma que fora apresentado o plano de implantação do curso de medicina em Passo Fundo - sem a aprovação do CONSUNI. B) Reajuste das bolsas para os estudantes. C) Concurso público para cargos hoje terceirizados.
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