Por Yan Cleiton Bergozza (Agronomia)
A tarde de hoje, 11 de Junho, foi de conversa, esclarecimentos e manifestos para as pessoas que participaram da audiência pública dos cinco campi da Universidade Federal da Fronteira Sul. Através de uma videoconferência, a comunidade acadêmica pôde discutir sobre o assunto que surpreendeu muitos desde que fora publicado: a proposta de implantação de um curso de Medicina na UFFS.
Audiência pública. Foto de Kelly Cristina dos Reis |
Inicialmente, o Reitor Professor Jaime Giolo comentou brevemente sobre o histórico da expansão do ensino superior no Brasil. E, posteriormente, destacou a necessidade de ampliação dos cursos na área da saúde, tendo como foco a falta de profissionais no ramo. Também foram citados outros fatores negativos, tais como: a grande concorrência de interessados, por conta das poucas vagas disponíveis para os cursos de Medicina no Brasil; e a complexidade no processo de criação deste.
Em um segundo momento, cada um dos campi teve a oportunidade de questionar sobre o projeto e expor as ideias sobre o tema. Uma das principais indagações foi sobre o motivo de o curso ser instalado em Passo Fundo, ao invés de ser implantado em algum campus já existente da UFFS. Ficou claro para os participantes, o repúdio dos estudantes com a forma de desenvolvimento do projeto de expansão, que, de acordo com os representantes do corpo discente, foi construído de uma forma arbitrária e sem participação da comunidade acadêmica.
Intervenção dos discentes da UFFS/Erechim. Foto de Kelly Cristina dos Reis |
No final da atividade, foi feita a observação de que esta audiência é apenas o primeiro debate, e que ainda haverá encontros em cada campi – com a presença da reitoria – para discutir o projeto de implantação do curso de Medicina na Universidade Federal da Fronteira Sul.
Bom texto Yan... Pena que embalados por um espírito "revolucionário", alguns docentes e discentes têm discutido o tema com um certo sensacionalismo. Esquecem que expansão universitária e afins obedece a critérios mais políticos do que propriamente acadêmicos.(A criação da UFFS foi assim) Em última instância, não adianta reclamar da reitoria pro tempore, mas sim do ministro!
ResponderExcluirOlá Everton, concordo em alguns pontos que você citou - quanto ao sensacionalismo e como acontece a expansão do ensino. Por outro lado, acredito que seja relevante o manifesto dos alunos para com "essa expansão universitária". Por que é a forma que se tem para reivindicar ou contrariar, os direitos e vontades. Cabe ressaltar que, NA AUDIÊNCIA ficou claro o repúdio dos estudantes presentes no momento, mas obviamente que não é a única posição/opinião do corpo discente da UFFS. Não tenho opinião se vai adiantar ou não, reclamando com o ministro ao invés da reitoria. Acredito que os estudantes estão se manifestando, e que isso será visível para a reitoria, e ministro.
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