segunda-feira, 11 de junho de 2012

Audiência pública sobre a implantação do curso de Medicina na UFFS


Por Yan Cleiton Bergozza (Agronomia)


A tarde de hoje, 11 de Junho, foi de conversa, esclarecimentos e manifestos para as pessoas que participaram da audiência pública dos cinco campi da Universidade Federal da Fronteira Sul. Através de uma videoconferência, a comunidade acadêmica pôde discutir sobre o assunto que surpreendeu muitos desde que fora publicado: a proposta de implantação de um curso de Medicina na UFFS.

Audiência pública. Foto de Kelly Cristina dos Reis


Inicialmente, o Reitor Professor Jaime Giolo comentou brevemente sobre o histórico da expansão do ensino superior no Brasil. E, posteriormente, destacou a necessidade de ampliação dos cursos na área da saúde, tendo como foco a falta de profissionais no ramo. Também foram citados outros fatores negativos, tais como: a grande concorrência de interessados, por conta das poucas vagas disponíveis para os cursos de Medicina no Brasil; e a complexidade no processo de criação deste.

Em um segundo momento, cada um dos campi teve a oportunidade de questionar sobre o projeto e expor as ideias sobre o tema. Uma das principais indagações foi sobre o motivo de o curso ser instalado em Passo Fundo, ao invés de ser implantado em algum campus já existente da UFFS. Ficou claro para os participantes, o repúdio dos estudantes com a forma de desenvolvimento do projeto de expansão, que, de acordo com os representantes do corpo discente, foi construído de uma forma arbitrária e sem participação da comunidade acadêmica.


Intervenção dos discentes da UFFS/Erechim. Foto de Kelly Cristina dos Reis


No final da atividade, foi feita a observação de que esta audiência é apenas o primeiro debate, e que ainda haverá encontros em cada campi – com a presença da reitoria – para discutir o projeto de implantação do curso de Medicina na Universidade Federal da Fronteira Sul.

2 comentários:

  1. Bom texto Yan... Pena que embalados por um espírito "revolucionário", alguns docentes e discentes têm discutido o tema com um certo sensacionalismo. Esquecem que expansão universitária e afins obedece a critérios mais políticos do que propriamente acadêmicos.(A criação da UFFS foi assim) Em última instância, não adianta reclamar da reitoria pro tempore, mas sim do ministro!

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  2. Olá Everton, concordo em alguns pontos que você citou - quanto ao sensacionalismo e como acontece a expansão do ensino. Por outro lado, acredito que seja relevante o manifesto dos alunos para com "essa expansão universitária". Por que é a forma que se tem para reivindicar ou contrariar, os direitos e vontades. Cabe ressaltar que, NA AUDIÊNCIA ficou claro o repúdio dos estudantes presentes no momento, mas obviamente que não é a única posição/opinião do corpo discente da UFFS. Não tenho opinião se vai adiantar ou não, reclamando com o ministro ao invés da reitoria. Acredito que os estudantes estão se manifestando, e que isso será visível para a reitoria, e ministro.

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