Jéssica Amroginski (Engenharia Ambiental)
A Comissão Intra-Hospitalar de Doação de Órgãos e Tecidos para Transplantes (CIHDOTT) do Hospital Santa Terezinha de Erechim realizou, no dia 25/09, uma palestra para a comunidade acadêmica da UFFS. A atividade, que foi promovida pelo Setor de Assuntos Estudantis, abordou vários aspectos importantes sobre o assunto que às vezes são desconhecidos pela maioria das pessoas.
De acordo com a psicóloga Luana Gasparetto Fontanella, “[...] a CIHDOTT do Hospital Santa Terezinha realiza campanhas durante o ano todo para conscientizar as pessoas e informar sobre a doação de órgãos, pois a única forma de ser um doador é informar a família e falar sobre isso em casa! Há 30 mil pessoas na lista de espera e 7000 transplantes somente são realizados. Temos muito mais chance (70 %) de estar na lista de espera do que ser um doador”.
Ao contrário do que muitos pensam, não é necessário deixar nenhum documento por escrito, basta apenas o doador informar sua família a respeito da sua vontade, pois a doação só será realizada com a autorização familiar, afirma Luana G. Fontanella.
A psicóloga falou ainda que a maioria dos casos de doação acontece com os pacientes que entram em morte encefálica (geralmente vítimas de traumatismo craniano ou AVC). Porém, há situações em que o doador é vivo e, nesse caso, ele pode doar um dos rins, parte do fígado, parte da medula óssea e/ou parte do pulmão.
Luana G. Fontanella encerrou a palestra dizendo que a doação de órgãos ainda é vista com certo preconceito por algumas pessoas, por isso deve-se debater sobre o assunto, para mostrar que se trata de um ato de amor e solidariedade com o próximo, um ato que pode salvar vidas!
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