Por Yan Cleiton Bergozza (Agronomia)
Os dias 24 e 25 de setembro, para diversos agricultores, estudantes, professores, profissionais e pesquisadores, foram destinados ao estudo e discussão de temas relacionados à Agroecologia, no II Seminário de Agroecologia do Alto Uruguai.
O evento foi promovido pelo Núcleo de Agroecologia do Alto Uruguai (NAAU), em conjunto às instituições SDR, Emater/RS-Ascar, Capa, URI, CETAP, Universidade Federal Fronteira Sul (UFFS), Ecovida e FEAB, contando como parcerias a Universidade Estadual do Rio Grande do Sul (UERGS), o Movimento de Atingidos por Barragens, a Sutraf Alto Uruguai e o Instituto Federal do Rio Grande do Sul.
O primeiro dia de atividades, 24, iniciou-se com o painel cujo tema era "O futuro da Agricultura e o Papel da Agroecologia", estimulando o debate a partir das explanações dos painelistas Gervásio Paulus (Emater/RS), Ivo Macagnan (Centro de Apoio ao Pequeno Agricultor – Capa) e José Ballivian (Conselho de Missão entre Indígenas - Comin). Além desse primeiro painel, aconteceram durante o evento apresentações sobre “Plantas alimentícias não convencionais”, “Trichoderma e mecanismos de atuação”, e apresentações científicas abordando diretamente a cultura da soja e do milho.
Com intuito de valorizar os conhecimentos tradicionais, bem como o trabalho diário de muitos agricultores - que há anos desenvolvem novas alternativas de agricultura -, nos dois dias de evento foram incluídos na programação os espaços de relatos de experiência dos agricultores.
Indiscutivelmente, o evento, conseguiu cumprir o papel de criar e socializar conhecimento entre os diversos sujeitos que atuam e constroem a Agroecologia. Porém, alguns painéis não contribuíram diretamente para a conscientização das pessoas ou para uma possível transição agroecológica devido ao caráter tecnicista das apresentações.
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