Por Yan Cleiton Bergozza (Agronomia/Erechim)
Nos dias 21, 22, e 23 de novembro, aconteceu o I Seminário de Agroflorestas do RS e II Seminário de Frutas Nativas do Rio Grande do Sul em Porto Alegre, reunindo agricultores, estudantes, técnicos e pesquisadores. O espaço de discussões foi o Núcleo de Formação do MST, no assentamento Sepé Tiarajú – Viamão/RS.
De acordo com o Instituto Gaúcho de Estudos Ambientais (www.inga.org.br), a organização do seminário foi desenvolvida a partir de dois projetos em andamento: Projeto Fortalecimento das Agroflorestas no RS: formação de rede, etnoecologia e segurança alimentar e nutricional, que é executado pela EMATER/ASCAR-RS e UFRGS; e o Projeto Pró Frutas Nativas de Porto Alegre, que é desenvolvido pela ONG INGÁ.
Os seminários foram desenvolvidos a partir de uma metodologia interessante: o público foi dividido em grandes grupos para debaterem sobre a temática Agrofloresta e plantas nativas: manejo, comercialização, beneficiamento e redes. Após o primeiro momento, foram criadas oficinas para discussão específica de cada linha da temática, ou seja, um grupo discutia sobre o manejo, enquanto outro conversava sobre o beneficiamento e assim por diante. Cada oficina de discussão produziu um relatório, que foi utilizado, ao fim do evento, para elaboração de um documento geral.
Segundo João Daniel, acadêmico do curso de agronomia da UFFS/Erechim, “o método de execução do seminário foi muito bom, porque conseguiu fazer com que todos participassem. Sendo assim, a criação do documento ficou coerente com todas as realidades presentes.” No último dia (23), as atividades aconteceram na Assembleia Legislativa/RS, dando encerramento ao evento.
Representando a UFFS/Erechim, participaram do evento o professor Ulisses Pereira de Melo juntamente com os alunos João Daniel Foschiera, Renan Strieski, Maico Schmitz, Franciele Coghetto e Erexauá Michalski.
Erexauá, em entrevista, comentou brevemente a importância do seminário: “Atividades como essas são importantes para estimular a sociedade a buscar novas linhas de agricultura, tendo como caráter a sustentabilidade do agroecossistema. Tendo em vista as crises que nós enfrentamos, precisamos criar soluções, dando novos rumos à agricultura. Esse seminário serviu para expor para a sociedade os projetos desenvolvidos na universidade e discutí-los, justificando a importância da complementação dos conhecimentos com as atividades extensionistas”.
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